terça-feira, 19 de outubro de 2010

Experiência do maior estaleiro de luxo do país vira referência no mercado náutico

Empresário Márcio Schaefer explica a especialistas, durante SP Boat Show, como projetou nova Phantom 600





Um produto que alterou toda a rotina de produção do maior estaleiro de luxo do país. A tecnologia, o projeto e os investimentos para a confecção da Phantom 600, que a Schaefer Yachts deverá lançar até o final deste ano, foram apresentadas a dezenas de especialistas do mercado náutico nacional durante o SP Boat Show, que termina nesta terça-feira (19), no Transamerica Expo Center, em São Paulo.

O empresário Marcio Schaefer, presidente do estaleiro com sede em Palhoça (SC), mostrou como desenvolveu, ao longo de dois anos, o mais ambicioso projeto da empresa, que em 18 anos produziu mais de 2,5 mil barcos de luxo. “Tenho paixão por projetos bem feitos. Foram mais de dois anos de trabalho só no desenho. Para a Phantom 600, criamos um novo sistema de projeto, que produz com uma precisão milimétrica, para eliminar qualquer ajuste desnecessário”, conta Schaefer.

Para dar uma nova dinâmica à produção do estaleiro (que fabrica lanchas de 26 a 50 pés), o empresário construiu um centro de design e inovação no município de Biguaçu (SC), investiu numa equipe de projetistas e engenheiros e comprou uma das cinco maiores máquinas fresadoras do mundo, que corta os moldes em um sistema totalmente informatizado, à prova de erros. A fresadora reproduz exatamente o que foi projetado, reduzindo drasticamente o tempo de confecção dos moldes. “É um trabalho complexo, pois o iate deve ser seguro, leve, confortável e ter um bom desempenho na água”, resume Schaefer.

O apuro com os detalhes e o alto padrão das Phantom levou um dos maiores estúdios de design do mundo, a Pininfarina (responsável pelo desenho de carros da Ferrari e Maserati, entre outros projetos) a firmar uma parceria inédita com a Schaefer Yachts e entrar no mercado brasileiro. A lendária empresa italiana, comandada por Paolo Pininfarina, vai assinar uma das opções de design de interiores da Phantom 600 e a produção deste opcional deve começar em 2011.

Palavracom


Caveira de Burro na Terra do Já Teve

Esta história que acompanhamos, da instalação de um mega empreendimento aqui pelas nossas bandas, já está rolando há um tempão.


No início falavam em um investimento de 45 milhões. Logo em seguida a informação foi desmentida alertando para o fato de que o número correto seria de 13 milhões, mas vazou para a imprensa o 45 por influência das aves de alta plumagem, que do alto das suas samambaias não mexeram um bico para mudar o panorama e manter por aqui a possibilidade de mais emprego, renda e desenvolvimento para um Estado que “já teve” algumas coisas e que as acabou perdendo por incompetências políticas hereditárias.

 
Outra informação que foi prontamente desmentida foi o tempo previsto para o início das obras. A princípio, era para ser de 45 meses, mas tudo isto foi antes das autoridades se manifestarem garantindo que em 13 meses o assunto estaria resolvido.

Como a área de instalação é muito próxima a uma reserva indígena, a FUNDAI - Fundação de Dementes para o Atraso dos Índios, se mobilizou para ser incluída no processo de decisão, alegando a ancestrabilidade do sub-solo, mobilização esta prontamente acolhida pelas ONGs - Organizações Nebulosamente Gananciosas, comandadas por um canadense que é procurado pela Justiça em oito paises por atos de sabotagem naval e pirataria.

Quando as famílias locais, confinadas na galeria da baixa renda e da falta de empregos achavam que o impasse jurisdicional estava resolvido e que eles em breve iriam ter um empreguinho melhor com mais dinheirinho no bolso, deu-se início a uma discussão quanto aos impactos ambientais a serem mitigados pela instalação do empreendimento.

Só esta discussão que os técnicos deram o nome de “Eiamurrinha” durou uma eternidade, uma vez que ninguém conseguia se entender quanto ao tal conflito de competências: Os “Ecocarimbadores” diziam que a competência era de uma tal de FUDEMO, enquanto os “Ecopolíticos” diziam que quem deveria ter a palavra final era uma mulher de nome “Fátima”, declaração que foi visceralmente repudiada pelas “Eco-autoridades” supremas que gritaram: “Ih, bamo” parar com esta discussão pois quem decide “ é nóis”, afinal de contas, nunca na história deste país “nóis mandemo” tanto quanto estamos mandando agora”.

Frente a esta confusão toda, os desempregados e desesperançosos locais decidiram recorrer à Justiça que, como não queria ficar mal com ninguém, transferiu o pepino para o MMP, o Meu Mistério Público, que propôs a realização de várias Audiências Públicas onde todo mundo falava e ninguém se entendia. Meses após estas intermináveis sessões na Igreja, na Universidade, no Centro Comunitário, na Praça, no Sindicato, no Petry e até mesmo no Bar da Zilda, o tal do MMP propôs um treco chamado TAC, abreviação de “Termo de Ajuntamento de Contradições.”

Como ninguém conseguia entender o que estabelecia este documento, as famílias acabaram se rebelando, fazendo barricadas na BR 101 e tomando de assalto os caminhões com o lixo das 22 cidades que estavam indo para o Inferninho. Capitaneados pelo meu amigo Alencar Morfim, com touca e capacete de motoqueiro, e metranca de guerrilheiro em punho, despejaram o belo “cheirume” na frente das mansões de Jurerê Internacional e Daniela, na Praça XV de Novembro em Florianópolis e no piso superior do Shopping Itaguaçu, em São José.

O dono da grana, pressionado pelos investidores internacionais “ arrenegou-se” e levou as suas malas e cuias para o Rio de Janeiro, que tem um governador que não é bobo nem nada, deixando os tolos dos catarinenses chupando um dedo e bicando, como os tucanos, uma banana podre.

Depois disso o Estado jamais conseguiu trazer para cá nenhuma merreca de investimento, nem mesmo de meros 3 bilhões de reais, nem mesmo para empregar apenas 10 mil pescadores e maricultores famintos, uma vez que o esgoto residencial sem tratamento jogado na Baia Norte pelos ricaços de Jurerê e a pesca predatória de arrasto praticada em toda a Baia Norte matou todo o restinho de camarão e peixe que ainda tinha disponível. Ah, e os golfinhos comeram toda a porcaria das ostras e mariscos das horrorosas fazendas flutuantes que poluem o visual e impedem a navegação na segunda melhor paisagem náutica do mundo.

E o povo da cidade teve que se contentar em perder uma onda de desenvolvimento sustentável capaz de duplicar em um ano a sua arrecadação de impostos, de crescer 50 anos em apenas poucos meses, de garantir emprego, renda e infra-estrutura social para todos, tudo por que “nunca antes na história deste país” tão poucos (uma minoria ecoxiita aloprada e imbecíl) ficou devendo a tantos (a população economicamente ativa de um Estado inteiro, estimada em mais de 4 milhões de pessoas).

Essa é uma história de ficção e qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas, ou suas instituições, é uma mera e lamentável coincidência.

Crônica de Luiz  Lunardelli